PIROGRAFIA


A palavra pirografia é de origem grega e significa "escrita a fogo". Estima-se que a pirografia foi a primeira manifestação artística humana, já que a humanidade descobriu o fogo há mais ou menos dez mil anos. É uma arte primitiva, ancestral e que nos remete aos antepassados.

O primeiro trabalho artístico com pirografia foi publicado na Inglaterra em 1751, e eram gerados apartir do aquecimento de metais nos braseiros de lenha e carvão. Posteriormente passou-se a utilizar o benzeno para gerar o fogo e o calor em canetas especialmente desenvolvidas.

Atualmente esta técnica é aprecida por artistas do mundo todo, e que utilizam couro, veludo, cabaças e madeira para as suas obras.

Este trabalho requer muita atenção e técnica, pois não admite erros. Diferentemente das demais técnicas de desenho e pintura, o couro ou a madeira após queimada, não pode ser apagada.

Os nuances das cores da madeira escolhida, juntamente com a intensidade de queima, traços e preenchimentos com pirógrafo resulta em trabalhos lindíssimos. Muitas vezes remetendo à lembrança de peças antigas ou envelhecidas, com muita austeridade e relevância. Mas pode-se utilizar a técnica para trabalhos em arte moderna, juntando-se outros elementos e materiais, especialmente com a aplicação de cores e pinturas que valorizam ainda mais os trabalhos.